A Kim Deal (a mulher com a voz mais sexy à face da terra quando está a falar em entrevistas) nesta música, pede um divine hammer. Óbvia metáfora sexual. Quer uma martelada divinal ou um martelo divino, uma metáfora tornada ainda mais explícita pelas poses sugestivas no vídeo e pela onomatopeia bang bang, em português, bangue bangue. E só quer isso, não quer mais nada. Há mulheres que separam a o martelo divino do resto. A Kim Deal ainda faz isto com o ar de miúda rebelde e traquinas. Eu fico um pouco sentido quando pressinto que as minhas ideias sobre a influência dos grande horizontes e da natureza na literatura russa e americana não são responsáveis pelo rasto de roupa feminina no chão do corredor até à porta do quarto entre-aberta de onde uma voz meio rouca geme "acaba a merda do copo de vinho, despacha-teeee e traz o teu martelo divino!!1!" É uma coisa que me chateia. Bom, não me chateia assim tanto.
1 comentário:
Kim Deal is the best! Eu não martelava, mas não quero morrer sem ver pixies ao vivo. Whatever...
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