... comemos um arroz de Pimpão. Em silêncio sepulcral. E depois foi um Bugsy à caçador. Eu não toquei no prato, nem a minha mãe e o meu pai fê-lo mesmo só por teimosia perante o nosso olhar reprovador.
Não dêem nomes à comida, é só um conselho.
O Cantinflas e o Bechamel tiveram uma reforma confortável.
9 comentários:
Hum... Obrigado por me teres lembrado o porquê de eu não comer coelho. Há de facto coisas traumatizantes na infância! Sobretudo quando te dizem: "sabes que vais comer a «amiga» não sabes?" Esta frase isolada quase parece erótico-pornográfica não fosse a «amiga» uma coelhinha branca e linda que eu adorava! Perfeito... não comi coelho nesse dia nem nunca mais! Pelo menos com consentimento meu...
Beijinho para ti Tolan*
É sempre um prazer ler-te, mesmo que as tuas leituras nos remetam para experiências traumatizantes...
De nada, estou cá é para traumatizar as pessoas :]
Pois. Por essas e outras é que nunca provei coelho.
E também não como cabrito, borrego ou leitão. Não consigo.
Eu adorei os nomes dos amigos orelhudos!
Nunca tive coelhinhos de estimação, portanto não nego no prato. Mas entendo perfeitamente.
É traumatizante, mas muito engraçada a maneira como expões essas experiências..
Comida? Antes tivesses explicado às tuas leitoras toda a valência do verbo "acoelhar" e expressões "piores que coelhos". Já agora, eras "voyeur" dos teus?
eh pá, eu até acho piada aos que não comem coelho, cabrito, borrego ou leitão e já agora vitela, porque a morte destes para consumo até é bem mais fixe. ou a das galinhas... já para não falar da vida das vacas e dos porcos e da sua morte bela... mas sim, comer um bugs bunny é bem pior... tretas. o problema não é matar e comer. é como se cria e mata para comer. e o que se come em excesso, e o que se come em excesso...
E é por isso que ainda hoje não como coelho, n sou capaz (a minha avó tb tinha uma coelheira...e eram tão fofinhos)
Oh, os fofinhos dos coelhos! Do que me foste lembrar. Lá em casa também havia uma coelheira e quando se matava algum eu ia ajudar a escolher a vítima, porque fazia porta-chaves (sim, porta-chaves) com os rabinhos dos coelhos. Claro que escolhia sempre os mais giros e fofinhos, eram os que davam os porta-chaves mais giros e fofinhos, pois claro! Sou um doce.
P.S.: também não como coelho. Nem passarinhos. Pobres criaturas.
Eu gosto de coelho. E apreciei bastante o ponto 3 da explicação de "como tirar a pele ao bicho". Nunca me tinha ocorrido, de facto. Até se podia ir mais longe e sugerir que imaginássemos uma coelhinha da Playboy... hummm... like.
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