segunda-feira, 7 de março de 2011

Cavaco Silva

Sempre me intriguei sobre esta questão sobre a qual me vou de seguida debruçar. Sei que as mulheres fazem chichi juntas e não se importam. Também já ouvi falar de casais em que se partilha a casa de banho com à vontade, como ela fazer chichi e ele estar a gargarejar com o elixir e conversarem sobre as compras que têm de fazer no Pingo Doce.

É uma realidade a que tento escapar sempre, uma vez que sou extraordináriamente púdico nessas coisas e a favor de casas de banho separadas (se possível, andares separados ou mesmo casas separadas).

O problema é que o destino acaba por me colocar em situações como balneários públicos, daqueles com cabines de chuveiro, com portas mínimas para outros poderem ver os nossos pés e a cabeça. Nesses chuveiros o português parece que gosta de escarrar de 2 em 2 minutos, soltar grunhidos de satisfação como um porquinho peludo a chafurdar na lama, entusiasmado pelo excelente reverb natural do balneário e assoar-se nas mãos com vigor. A ensaboar-se, só se ouvem schlock schlocks de partes íntimas a serem vigorosamente esfregadas e manuseadas.

E nas casas de banho públicas não é diferente. Quando eu era puto tinha bexiga tímida e era complicado fazer chichi nos urinóis assim ao lado de desconhecidos. O problema é que quando eles sacam da cena para fora fazem "Hrrrm", cospem, metem-se em bicos de pés, tossem outra vez, pigarreiam, cospem, e depois sacodem-na de maneira a toda gente num raio de 10 metros, incluindo pessoas de costas, perceberem que a estão a sacudir.

4 comentários:

André C. disse...

A forma como todo o texto culminou numa reflexão sobre Cavaco Silva, é espectacular.

Pusinko disse...

sim, foi uma reflexão sobre o CAvaco de uma perspectiva absolutamente nova :)

Anónimo disse...

HAHAHAHAHAHA

Carla

Patife disse...

Só a tendo bem pequenina é que se podem dar ao luxo de a sacudir ostensivamente por cima de um urinol. Sim, também falo do Cavaco e não do falo do Cavaco. ;)