domingo, 5 de dezembro de 2010

os meus discos preferidos não interessam a praticamente ninguém:#23 Beach Boys - Pet Sounds (1966)

Este por acaso, é mesmo o meu disco preferido :) E encontrei a versão stereo desta música (originalmente isto era mono, como a nucleose)

The best Beach Boys album, and one of the best of the 1960s. The group here reached a whole new level in terms of both composition and production, layering tracks upon tracks of vocals and instruments to create a richly symphonic sound. Conventional keyboards and guitars were combined with exotic touches of orchestrated strings, bicycle bells, buzzing organs, harpsichords, flutes, theremin, Hawaiian-sounding string instruments, Coca-Cola cans, barking dogs, and more. It wouldn't have been a classic without great songs, and this has some of the group's most stunning melodies, as well as lyrical themes which evoke both the intensity of newly born love affairs and the disappointment of failed romance (add in some general statements about loss of innocence and modern-day confusion as well). The spiritual quality of the material is enhanced by some of the most gorgeous upper-register male vocals (especially by Brian and Carl Wilson) ever heard on a rock record. - AMG

17 comentários:

Anónimo disse...

Este disco foi pensado em mono e é assim que deve ser ouvido. A versão em stereo é só para os não iniciados. Este disco deve ser ouvido em mono, de preferência através de um rádio a válvulas. Um rádio que recebendo as ondas, as ondas que se propagam através do éter perfumado. (Dez cervejas+1 garrafa de vinho, piçalho!)

pedro b disse...

mono, como a nucleose... ahahah

Tolan disse...

Não concordo nada com isso do mono. Um dos meus hobbies é a produção, isto só para te calar eheh O disquinho que eu tenho tem as 2 versões. O Brian era surdo de um ouvido e foi por teimosia que insistiu no mono. A versão stereo é bem melhor e está cuidadosa e feita a partir das tapes originais. É como a história dos mixes dos beatles que são péssimos no século XXI por causa do stereo extremo de colocarem uma guitarra 100% à esquerda e a bateria 100% à direita. É péssimo para ouvir com fones e mesmo no carro, é um mix totalmente unbalanced e extremo.
(2 cafés, 3 cigarros menino)

Anónimo disse...

Se te dedicas à produção deverias saber isto: a “técnica” do wall of sound, que este disco leva aos píncaros, foi pensada para os rádios, era o meio da altura e é nesse meio que funciona melhor. Este disco é uma obra-prima da produção (e não só). Uma obra-prima, repito. É perfeito. Há coisas assim, pura e simplesmente não lhe podes tocar. A maravilhosa cabeça do Brain Wilson pensou-o em mono, fê-lo em mono e é em mono que devemos ouvi-lo.

Atenção que eu não sou um desses purista estúpidos. Exemplo: Bach: Piano e não cravo. E de preferência tocado pelo Glenn Gould.

1 cerveja, 10 cigarros e vou agora abrir a segunda. Eu não brinco com esta merda, piçalho!

Anónimo disse...

A propósito, ando absolutamente fascinado com isto:

http://www.youtube.com/watch?v=ZyZ4z662v5w

Diz lá o que é achas.

Tolan disse...

Isso é bom @_@
fuck yeaaaah *headbanging no escritório, colegas a olhar de lado*

Tolan disse...

Se não és um desses puristas, pareces eheh mas acho que também depende muito de como ouves a música: fones, hi-fi na sala, carro... em fones, o stereo é muito mais agradável. Num rádio AM, como seria na época, o próprio stereo seria inútil (o stereo na época ainda era recente e não se sabia se ia vingar ou não). Também soa melhor numas colunas manhosas de portátil, nas colunas do metro de lisboa, numa discoteca, etc. o mono até pode ser melhor. Numa discoteca isto é seguro, porque quem faz o mix não sabe qual a disposição da pista e há colunas por todo lado, pelo que podia dar-se o caso de um gajo a um canto da discoteca ouvir mais o sintetizador e outro noutro canto ouvir mais um sample qualquer.

tenho um plugin BX BrainWorks Digital V2 (atenção miúdas) que permite mixar os canais stereo e mono separadamente e transferir som do stereo para o mono e do mono para o stereo. Às vezes uma musiquinha minha soa espectacular nos fones mas ao ouvi-la nas colunas, umas bonitas KRK de 8" (amarelas) e especialmente no rádio do carro, há problemas de fase, estereo a mais, e tenho de reduzir o stereo. É tudo muito difícil.

ao almoço bebi um smoothie de frutos vermelhos ._.

Anónimo disse...

É evidente que é tudo muito difícil. E também é evidente que tudo depende das circunstâncias. Mas eu repito, as circunstâncias ideais para ouvir este disco maravilhoso são: Um sala confortável, um rádio a válvulas que o recebe transmitido pelo éter perfumado, ter-se não mais de 18 anos e ter nos braços uma namorada da mesma faixa etária e que está prestes a deixar-nos. É assim que este deve ser ouvido. Tudo em mono, repito. E até pode ser no inverno.

(3 cervejas + 1 garrafa de vinho e ainda nem sequer jantei)

Tolan disse...

O Bukowski morreu não morreu? Ou escondeu-se em Portugal, no Algarve, como o Clif Richards e o Elvis? :]

Mc Ako disse...

o petsoundss é o disco favorito de toda a gente que ainda não recebeu o love´s forever changes e por aí fora, msçsrico. e essa conversa toda entre o mono e o estéril é um bocado estereo.

Anónimo disse...

Mc Ako, és um piçalho: O Forever é o disco preferido de toda a gente, seu conas de merda!

Anónimo disse...

Só dizes leviandades seu macaquito de merda! Vai apanhar no cu!

Mc Ako disse...

mas foi precisamente isso que eu quis dizer levianamente, meu grande machão cheio de caparro. nesta vida é muito raro encontrarmos um gajo tão musculoso com um discurso tão não leviano e fascinante.

Tolan disse...

Por acaso eu vou postar Forever Changes dos Love :]

Anónimo disse...

Desculpa, Mc Ako!

Desculpaide todos, senhores, que ontem as beberagens já eram muitas!

P.S. O Forever Changes é evidentemente um disco magnífico mas algumas canções do Da Capo são imbativeis.

P.P.S. Estou tão envergonhado.

Anónimo disse...

E sobretudo que me desculpe uma senhora que está algures em cima de uma montanha enorme a ler Fernando Pessoa e que se calhar agora já não gosta de mim!

Valha-me deus que estou perdido!

Mc Ako disse...

tudo bem, que eu também já fui um anónimo alcoólico.
quanto ao forever changes, gosto tanto dele como do pet sounds. o que eu quis dizer e estavas bêbado demais para me ouvir é que o percurso normal de uma pessoa é preferir um até conhecer o outro (daí a expressão "e por aí fora"). infelizmente mudo de álbum favorito de sempre quase todas as semanas (esta é a semana do gary wilson e do kanye west), mas os que se mantiveram mais tempo nos meus píncaros pessoais foram o born sandy devotional dos triffids e o this is our music dos galaxie 500, obviamente que não sei explicar porquê.
mas gosto muito do gosto do tolan, lá isso gosto.