Ainda antes de fazer25 anos, e a escrever intensamente desde os 11, Truman Capote, um génio comprovado por um teste de QI para detectar se tinha um atraso mental, escreveu contos geniais que eu agora leio noite fora, cheio de sono, mas incapaz de não ler mais um. Há quem diga - não cito nomes - que foi mesmo o melhor que fez. Não é apenas a perfeição formal, mas agilidade com que muda de registo de conto para conto e a densidade de cada conto, são compactos:
Interviewed in 1957 for The Paris Review, Capote was asked about his short story technique, answering:
Since each story presents its own technical problems, obviously one can't generalize about them on a two-times-two-equals-four basis. Finding the right form for your story is simply to realize the most natural way of telling the story. The test of whether or not a writer has defined the natural shape of his story is just this: After reading it, can you imagine it differently, or does it silence your imagination and seem to you absolute and final? As an orange is final. As an orange is something nature has made just right.
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2 comentários:
Andamos portanto a ler o mesmo. Para além do universo metafórico que, no Capote, é sempre de um belo requinte, agrada-me o contraste de cenários, em que num conto é daquela "pseudo nata" da sociedade que se trata, para no outro a seguir estarmos no meio da América Profunda.
Até agora, o do puto e do garrafão de moedas é dos melhores, no meu modesto entender. Mas também, há muito por onde escolher...
Eu gostei daquele das Paredes Frias e da miúda que não larga a cota. Muito bons.
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