Era preciso chamar a isso coadoção? Mesmo? E com o acordo ortográfico em cima e tudo? Não podia ser "adopção", não? Demoraram muitas horas a chegar a acordo?
- Aceitamos que pais do mesmo sexo acolham crianças e as eduquem como pais para toda a vida desde que... não lhe chamem adopção. Isso é que não. Propomos coacção. As crianças não podem escolher, são coagidas a terem pais homossex... Não? Então coadoção, pronto. Última oferta!
Já estou a ver os os miúdos, daqui a uns anos, a ouvirem a revelação da parte dos pais:
- Filho, temos uma coisa importante para te dizer... és coadotado.
-Que horror! Sempre pensei que fosse adoptado!
Ai Portugal, Portugal...
PS: entretanto informaram-me nos comentários que não é o mesmo que adopção e fica aqui o esclarecimento (obrigado a.i.)
o que está em causa são apenas situações em que as crianças já vivem num familia gay, mas que apenas tem vinculos de filiação/adopção com um deles e não com o outro, limitando-se a alargar a possibilidade de adopção a(o) companheira(o) da sua mãe/pai (adoptante ou biológica), está apenas a salvaguardar as situações de facto que já existem, e em que os laços afectivos na familia já estão criados.
E sim, isto era só uma desculpa para meter o gif, não tem nada a ver mas...
11 comentários:
o nome acho que foi escolhido de propósito,porque não se trata de uma adopção tal e qual está no código civil
transcrevo o comentario de um leitor do Público que parece esclarecido na matéria (ao contrário da maioria dos comentadores do público, que se limitam a dizer barbaridades)
o que está em causa são apenas situações em que as crianças já vivem num familia gay, mas que apenas tem vinculos de filiação/adopção com um deles e não com o outro, limitando-se a alargar a possibilidade de adopção a(o) companheira(o) da sua mãe/pai (adoptante ou biológica), está apenas a salvaguardar as situações de facto que já existem, e em que os laços afectivos na familia já estão criados.
Nem coadoção nem adopção, é cudação.
Ou lambeconão, depende de.
Pois, pá, não é a mesma coisa. Houve aqui uma separação clara de propostas.
Um casal homossexual continua a não poder adoptar (mas um indivíduo, sim, independentemente da orientação sexual).
O que se conseguiu foi salvaguardar essas situações (acima descritas, no comentário anterior) em que as crianças já coabitam com um casal homossexual mas só um dos pais tem vínculo legal à criança. (No caso da morte desse, imagina... a criança ficava orfã?!)
O resto ainda falta.
Tadinho do gatinho, pá!
Sobre a matéria "séria", não tenho muito a acrescentar.
Quanto ao gif, que nível.
já corrigi, mas se calhar ainda é mais absurdo assim :| porquê não legalizar simplesmente? :)) fico muito confuso.
oh Tolan, tira lá o agradecimento que não fui eu quem escreveu aquilo: se calhar não ficou claro, é transcrição de um comentário que está na notícia do Público
http://www.publico.pt/politica/noticia/parlamento-aprova-coadopcao-homossexual-1594705
É mesmo à portuguesa, é. Um casal homossexual quer adotar. solução: primeiro adota um, depois da coisa resolvida, adota o outro membro do casal. Entretanto, perdeu-se a oportunidade de ser analisada a candidatura nos seus termos reais (conjunta).
adoção seria demasiado agreste, dá-se a mão querem logo o braço.
Asim fica claro quem manda aqui no torrão.
O neo-palavrão exemplifica bem os potenciais danos que o, por assim dizer, acordo ortográfico, vai causar à língua portuguesa. Dada a tendência dos tugas para amordaçar as vogais, se esta forma selvagem de escrever se consolidar perder-se-ão as memórias da pronúncia de outro tempo, e quando os pais fizerem a revelação ao miúdo o que ele ouvirá é: "és cuadutado". E assim a fonética do português se tornará cada vez mais impenetrável.
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