segunda-feira, 26 de novembro de 2012
chinatown
A descoberta dos supermercados chineses do martim moniz mudou a minha vida. Há anos que me limitava a fazer aproximações às receitas de pelo menos três livros de cozinha asiática que tenho, incluindo um de clássica chinesa cujas receitas se equiparam, a nivel de dificuldade e tempo de preparação, à melhor nouvelle cuisine francesa (fiz um pato uma vez que me demorou 3 horas a preparar, fumado, cozido a vapor depois panado e frito inteiro). Agora está tudo ali e é genuíno, é a mesma coisa que eles usam, com rótulos incompreensíveis e breves explicações em etiquetas lacónicas coladas aleatoriamente. Finalmente tenho molho de soja escuro e claro, molho hoisin, vinagre de arroz, molho de feijão preto, molho de peixe, óleo de sésamo genuíno, molho de ostra, molho teriyaki, wan ton e giosas congeladas, 500 mil tipos diferentes de noodles, frescas ou instantâneas que metem a porcaria que se vende no pingo doce a um canto, pasta de camarão, peixe seco, bambu seco, cogumelos secos, mistura de 5 especiarias, farinha de arroz, tofu decente... nunca mais acaba! E ainda me metem as compras no saquinho como na mercearia! Viva a imigração é o que vos digo, isto parece um sítio civilizado, uma cidade a sério. Já temos as lojas de conveniência dos pakis que, a preços altamente competitivos, substituíram o monopólio dos overpriced Extras, das bombas de gasolina e rebentaram com o conluio dos bares do bairro alto com a cerveja a 1,5€ em vez dos 2€.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
12 comentários:
olha, nao li tudo, mas peloamordedeus, a "nível de" é q não, nao quero precisade de te insultar e comparar-te you know to whom
Preferia comer uma batata frita e um douradinho do capitão iglo e passar uma fome negra, do que comer essa manhosice...
chiça foi um lapso sua gramar nazi.
grammar nazi
a grammar nazi sou eu? não é uma questão de gramática, seu lindo...
Não gosto de comida chinesa,japonesa; enfim, quase só gosto da portuguesa mas mesmo que gostasse duvidava um pouco do que se vende nessas lojas. Chinesices!(minhas)
haha não te sabia um conhecedor da comida chinesa. é tudo tão bom (e tão difícil de se fazer!!)
Vivi uns tempos na china e depois de experimentar os contrastes de almoçar no meio da rua em bancos de plásticos ao lado de cabeças de peixe em caixas de esferovite para depois jantar dim sum de luxo com dumplings em forma de peixinho fiquei fã da comida chinesa.
Surpreendeu-me a diversidade: do picante impossível de sichuan aos dumplings de shanghai, há tantos sabores estranhos para nós que é uma aventura gastronómica sem igual.
(Há uns restaurantes ilegais no martim moniz com comida igual à de shanghai)
Experimenta a indiana também. Moro lá perto, compro com frequência produtos para uma e para outra.
R.
Qué isto caralho?
Foda-se. Não comentei nada desta merda. Pá, o R. sou eu! Estes mariconços vêm para aqui armar ao pingarelho e a puxar dos galões que o Martim Moniz isto e o Martim Moniz aquilo e a fazer passar-se por mim!
Tolan, já andas pelo Martim Moniz? Quando chegares ao Intendente não sei o que vai ser de ti. Arroios, Anjos, Graça, Sapadores, Praça do Chile, Curraleira, Olaias, Quinta do lavrado, Picheleira, Chelas, Xabregas, Braço de Prata...
Isso não é zona para ti. Mantém-te nas Avenidas Novas. Continua a usar padrão com bolinhas e a comprar gifts na Capitão Lisboa. Deixa os remendos da cidade para quem dá forte e feio na pretinha.
E o R. que anda por aí a rilhar o dentes a fazer-se passar por mim... vai bugir ó copião!
R.
Mas é que fiquei mesmo fulo! Ainda por cima sabe que eu como da Indiana.
Ih cum caraças. Sinto-me a Clara Ferreira ou o Sousa Tavares! Mas sem a camisa da Sacoor e sem o pôr do sol no Cairo.
R.
R., faltou Alfama.
R.
Alfama ele já vai, nas festas populares.
R.
Enviar um comentário