domingo, 9 de setembro de 2012
algumas soluções para a crise
A crise económica é grave. Reduzir a despesa e aumentar a receita é a única via viável, desde que constitucionalmente constitucional. Exige-se um esforço de todos para poupar naquilo que puder ser poupado (lâmpadas economizadoras etc.) Os investidores precisam de confiar no nosso país e isso só se consegue com uma relação aberta, honesta, sem sentimento de posse ou ciúme em que cada um pode ser como é e não exige ao outro que mude. O PS não está para mais austeridade e o PSD também não estará para mais austeridade quando for oposição. Uma solução era todos os partidos estarem na oposição e nenhum no governo e assim nenhum defenderia a austeridade. Caso isso fosse impossível de aplicar, o governo eleito poderia entrar em greve assim que tomasse posse. Outro problema é o desemprego elevado. Uma solução é baixar o número de desempregados. É apenas uma medida, mas há outras, como aumentar o número de empregados. Uma medida seria considerar que cada desempregado é um profissional liberal em que a profissão poderia ser "enviador de currículo". Como cada profissional liberal tem de pagar cerca de 170 euros por mês só por abrir actividade, matava-se dois coelhos de uma cajadada. Para além de reduzir o desemprego a zero, ainda se obtinha uma receita adicional.
Os políticos dizem que Portugal sair do euro é impossível. Nesse caso é o euro que tem de sair de Portugal. É certo que fomos nós que o convidámos e agora é um bocado indelicado mostrar-lhe a porta da rua. Uma solução é tornarmos a situação desagradável para ele e deixá-lo ir embora por vontade própria, como um convidado que não sai de nossa casa e a gente já não abre mais garrafas de vinho, começa a bocejar e a ver televisão até ele, depois de uns minutos de silêncio, olhar para o relógio e dizer "bem... então vou andando para um banco suíço..." Entretanto, podemos voltar a usar o escudo como moeda nacional, utilizando para padrão algo como nozes ou pinhões ou outro fruto seco caro para a moeda não desvalorizar logo e aproveitar para vender as reservas de ouro e comprar mais nozes e pinhões. O exército teria de ser treinado para nos proteger de uma invasão de esquilos.
Numa altura destas o importante é estarmos unidos e trabalharmos em conjunto, com cada um a dar o melhor que tem. As pessoas de esquerda devem trabalhar para ajudar com greves e as pessoas de direita com cargas policiais. Todos ocupados a resolver problemas em conjunto e com boa vontade. Para evitar problemas, as palavras de ordem nas manifestações podiam ser um pouco mais cordiais, coisas como "Senhor Ministro, isso não é correcto! Estás mas é armado em esperto!" ou "Fome! Pobreza! Que grande indelicadeza!" etc. e a polícia de choque podia usar martelinhos do São João ou alho porro e os canhões atiravam vinho ou espuma para fazer uma festa, mas se usassem vinho avisavam antes para as pessoas não trazerem roupa boa para a manifestação porque o vinho deixa nódoa.
Entretanto, é preciso garantir que a banca não vai à falência porque isso seria desastroso, seria como tentar jogar monopólio sem ninguém a fazer de banca e a contar as notas mil escudos de cada vez que uma pessoa quer comprar o Rossio ou a Rua Augusta. Ficávamos todos a olhar uns para os outros "e agora?" e a encolher os ombros, aborrecidos, a olhar para os hotéis e as casinhas sem ninguém os poder comprar. Para evitar que a banca vá à falência o truque é os bancos pedirem dinheiro emprestado uns aos outros e sempre que um está a ir à falência pede dinheiro a outro e assim sucessivamente, até um dia as pessoas deixarem de dizer que o John Lennon não é nada a não ser um sonhador maluquinho e perceberem que ele não é o único, mas apenas um de todos. Em vez de deitar fora o que está estragado, pouparemos, ao reparar as coisas antigas nos estaleiros de viana. O exército estará entretido a enxotar as hordas de esquilos salteadores das avelãs da reserva nacional mas a nossa soberania será garantida pela RTP que repelirá os espanhóis com a sua programação projectada em ecrãs gigantes montados nas fronteiras.
Todas estas medidas demoram algum tempo a ser aplicadas. No entretanto, para resolver o problema no curto prazo, Cavaco Silva pode decretar que 2013 e 2014 em Portugal passam apenas a ter 1 dia e esse dia é de trabalho. Marca-se um fim de semana para aplicar essa medida e os portugueses trabalharão 48 horas no fim de semana 2013/2014 e ninguém pagará salários nesses dias e teremos um superavit de milhares por cento e a troika e os alemães ficarão rendidos à nossa genialidade para resolver problemas e entraremos logo em 2015, um ano que os economistas dizem que será de retoma e crescimento.
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4 comentários:
Tolan a primeiro-ministro!
A brincar, a brincar... ou então não...está tudo lá, escarrapachado...
E os submarinos? O que é que se faz aos submarinos? Vende-se à Suíca ou República Chega?
@RCA Caso haja esquilos enviamo los para o fundo do mar dentro dos submarinos
DESBOCADO!
http://comentadordesbocado.blogspot.pt/
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