sexta-feira, 3 de agosto de 2012
brutal
Parece que há um senhor chamado Ty Segall que tem uma série de discos que eu não conhecia. Ouvi uma faixa dele (Mary Ann) enquanto bebia o café no copo de plástico e vou e digo assim cá para mim: "brutal". Desapertei um pouco o nó da gravata e voltei a ouvir. "Brutal".
Enviei a faixa ao meu amigo Nuno que é o que gosta deste tipo de rock porque é programador de cenas financeiras em SQL e ele vai e faz reply "brutal", assim, com ponto de final e tudo. A partir daqui arrisco-me sempre a levar com o "já conhecia, a banda xis é melhor" mas com o Nuno isso não acontece. O Nuno não tem por hábito andar a farejar coisas porque já sabe que eu faço isso por ele e quando lhe mostro uma banda nova ele ouve lá nos seus headphones manhosos no open space onde programa e depois diz se gosta ou se não gosta. Há coisas que eu já sei que ele não vai gostar e às vezes são muito boas mas mesmo assim mando-lhe, ele diz "não me disse muito" e depois chateio-me com ele, porque é para isso que ele serve. Já sou amigo dele vai fazer 25 anos e ainda me está atravessado ele ter dito que os Thundercats dele eram mais fixes que os meus GI Joes. Mas ok. Uns preferem uns brinquedos que o pai trouxe do canadá e que consistiam num carro enorme com misseis e umas patas nas rodas e nuns bonecos com cabeça de gato em vez do realismo e dos detalhes dos GI Joe, mas tudo bem. Temos de aprender a viver com as diferenças um do outro, nomeadamente, sendo insensíveis ao ponto de vista do outro.
Um fim de semana muito brutal é o que vos desejo.
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4 comentários:
brutaaaaal! :D
BOM!
Gosto muito!
Razoavelmente brutal. Razoavelmente.
(Já Herbie Hancock, isso sim...)
brutal porque consegue conjugar guitarras do Wowee Zowee com um riff de Mata Ratos e ainda lhe atira uns cabelos frisados, assim, como se fosse sem querer.
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