terça-feira, 31 de julho de 2012
tensão e clímax
Gosto muito dos romances do século XIX em que a corte era assumida desde início. Não havia conversa ente uma Natacha e um Romanovitch sobre a música de Schubert e o direito de Napoleão a ser Imperador que não fosse enquadrada no contexto de se estar a preparar uma proposta de casamento. Há quem diga que isso tira parte do encanto da coisa, ser tão explícito e formal. Eu gosto de histórias assim, tem de haver tensão e um clímax. Não uma sucessão de etapas previsíveis. Hoje em dia é preciso acender a própria fogueira em que nos vamos imolar, ninguém faz isso por nós.
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1 comentário:
E para além de a acender é preciso ir carregando a lenha...
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