Estou no campo, em casa da minha mãe. É difícil concentrar-me com uma cadela a ressonar copiosamente no sofá. Acho que já percebi porque motivo os escritores têm gatos normalmente. É que isto do cão ressonento dá uma soneira monumental, este roncar intercalado por um ou outro suspiro pacífico que parece querer dizer "estou tão bem a dormir agora" ou por umas hesitações no ronco, como se o coelho do sonho se atrevesse a fugir-lhe.
É só meia noite e meia, já estou a cair para o lado. Ares do campo e ressonares de cão. Vou dormir -_- Pessoas com insónias, que eu sei que as há, arranjem um cão de médio / grande porte.
6 comentários:
Aquela coisa que ressona que nem um boi e ocupa praticamente todo o espaço do que a minha mãe continua a chamar de "a tua cama, filha" quando eu lá vou, há-de ser sempre uma das melhores coisas que existem à face da terra. Ainda bem que não sou escritora e não tenho necessidades de concentração!
eu estava tramada porque n gosto de gatos!
Ou um puto... não há nada mais soporífero do que estar meia hora no escuro a dizer "shh.. ó-ó... shhh... ó-ó..."
Olha que os gatos também ressonam!... e podem pesar dois quilos, mas durante a noite parece que pesam 20, quando se deitam aos nossos pés!!!
:-)
O pior são os puns de grande porte que estes bichanos dão...enquanto dormem!
Tenho uma gata e ressona que se farta e também tem desses suspiros... Roio-me de inveja ;P
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