quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012
header novo, vida nova
Gostam do novo header do blogue? Mesmo que não gostem, azar, o departamento de marketing deste blogue aprovou por unanimidade. Foi obra de um generoso cidadão anónimo que prefere manter-se como tal (generoso). O meu departamento de marketing também exige que a minha escrita mude em função deste header, para manter a consistência. Também agradecia que vocês participassem nesse esforço nos comentários neste blogue, na medida em que todos devemos estar à altura de um header assim tão profissional e bonito. Agradeço antecipadamente a vossa compreensão e espírito de cooperação.
terça-feira, 28 de fevereiro de 2012
começou tudo aqui, num anúncio de pisang ambon
- Ó pai, ó pai, o que é que o senhor escreveu naquele bilhetinho à senhora?
- Sei lá... "dava-te uma que até choravas"
- Dava-lhe uma quê, pai?
- Pschiu, cala-te, vai começar a 2ª parte do filme.
- Mas dava-lhe uma quê pai? Porque é que ela ficou assim?
- Sei lá. Vá, cala-te pá, vem aí a mãe.
- Alors, la segunda parte já començou? Fiz pipoques!
- Maman, o pai diz que o senhor disse à senhora do anúncio que lhe dava uma que ela chorava.
- !?
- Epá, o puto está parvo, vá, vê o filme.
- Mas dava-lhe uma quê, maman?
- O papá.. n'est pas trés romantique.
- Foda-se, eu vou ao café do Rui.
*Tolanito tira notais mentais:
1) pode-se escrever coisas às mulheres e perturbá-las.
2) o verde é a cor da aventura.
3) comprar pisang ambon.
4) escrever "dava-te uma que até choravas" num bilhete
5) dar 5 paus ao Chamuça ou ao Chico Cigano para que levem o copo de pisang ambon e o bilhete à Inês no recreio da escola.
segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012
o meu estado de espírito está a limitar-me a amplitude estilística
Saí do táxi e entrei no frio da noite. Chovia e a baixa estava deserta. Fiquei um pouco mais sóbrio assim que o sopro gelado de norte me trespassou o velho sobretudo. Tentei acender um cigarro com um fósforo, depois outro, depois outro. O vento e a chuva apagava-me a chama e eu não a conseguia proteger com o meu corpo, com as minhas mãos. Então apareceu um Urso Rezingão muito grande e com as suas patas Tal como não a conseguira proteger. Dormiria esta noite no fundo do Tejo, na quietude total, por minha culpa. Caminhei pelas ruas onde o lixo arrastado pelos coelhinhos de limpeza aos saltos pela água chuva para as sarjetas me recordava tudo o que eu já não era e queria esquecer. Precisava de um chazinho com mel da guaxinoa uma bebida forte e de jogar à sardinha com o esquilo generoso poker no casino. A minha vida acabara e eu sabia-o. O meu coração feliz que batia contente tralalala de pedra iria definhar e esboroar-se como as fachadas dos prédios devolutos, coberto de compota de maçã acabadinha de preparar pela ursa grizzly tags e grafitis feitos por putos, filhos da rua, que iam dançar sobre o meu cadáver. A chuva parou e no asfalto negro as poças de água brilhavam como estrelinhas a cantar de mãos dadas e a sorrir :) diamantes de gelo...
foda-se...
*acende um cigarro*
*DLING DLONG*
É ELA É ELAAAA! :D
foda-se...
*acende um cigarro*
*DLING DLONG*
É ELA É ELAAAA! :D
sábado, 25 de fevereiro de 2012
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012
estou a esforçar-me para ser de esquerda
Algo deve ter corrido mal porque, não sei como, criei a imagem de que sou de direita.
Reparei nisso porque as minhas visitas descem abruptamente quando falo de política e eu sei muito bem que as pessoas que lêem mais, são normalmente de esquerda. Fico muito triste de, para satisfazer o target intelectual de esquerda, não me bastar dizer que sou ateu e que quero que a autoridade se foda.
O problema é que a minha adorada Plaft, Sílvia é profundamente de esquerda e como se isso não bastasse, é artista, sendo obrigada a prostituir-se em coisas comerciais para ganhar decentemente ou então tem de passar fome e andar com roupas andrajosas quando quer fazer arte a sério paga pelos meus impostos.
É uma pessoa daquelas que apela a greves gerais e que vai para a rua manifestar-se e que depois é insultada por pessoas como eu que as vêem no telejornal no novo televisor de led 3D (ainda não estreei o raio do 3d!).
Ora, eu estou perdidamente apaixonado por ela e por isso quero compreender bem isso de ser de esquerda. Estou disposto a fazer um esforço. Ontem ela levou-me a ver o Portugal real. Disse que seria pedagógico para mim sair do meu meio e ver como as pessoas reais vivem a sua vida.
Isto é por fases. A primeira fase foi ver como as pessoas reais se deslocam. O carro alemão estava fora de questão. Tínhamos de ir de autocarro. Lol. Eu não ando de autocarro desde a universidade (antes da minha curva de rendimento disparar devido ao investimento dos meus pais na minha educação e na escolha de um curso com procura no mercado de trabalho). Os autocarros para mim são aquela merda que nas rotundas atrapalham à brava e que precisam de imenso espaço para fazer curvas e que estão cheios de velhos, pretos e estudantes. E é verdade, estão, confirma-se. Reparei também que as faixas do bus estão cheias de buracos e que o motorista era um psicopata em potência. Também notei que o ar condicionado funcionava mal, que os bancos não eram em pele e que não havia primeira e segunda classe.
Fiquei com muita pena das pessoas todas e disse-lhe 'estou com muita pena destas pessoas' e ela ralhou comigo porque eu não devia ter 'pena', mas sim admiração e respeito. Fiz um esforço e comecei a sentir mesmo admiração e respeito por toda gente ali naquele autocarro. Sim, aquele senhor tinha aspecto de desempregado, aquele pretinho aspecto de ladrão honesto, aquele estudante aspecto de estudante de sociologia... mas respeitei-os a todos.
Só me aborreceu um pouco que o autocarro parasse nas paragens em que não eu não precisava que ele parasse, só para a apanhar a merda de uma velha que de certeza não tinha nada de importante para fazer em sítio nenhum. Quis falar com o motorista para lhe explicar que queríamos sair no rossio e que não valia a pena ele parar até lá, mas a Plaft, Sílvia impediu-me de o fazer.
Felizmente, apesar do piso acidentado, tinha boa rede 3G e deu para consultar as cotações dos meus investimentos em tempo real no meu novo iPhone :) Só no tempo de viagem ganhei duzentos euros porque adoptei posições de venda em futuros do psi20 e aquilo veio por ali abaixo porque a UE fez uma estimativa ainda mais pessimista para a recessão económica em Portugal. Fuck yeah!
Reparei nisso porque as minhas visitas descem abruptamente quando falo de política e eu sei muito bem que as pessoas que lêem mais, são normalmente de esquerda. Fico muito triste de, para satisfazer o target intelectual de esquerda, não me bastar dizer que sou ateu e que quero que a autoridade se foda.
O problema é que a minha adorada Plaft, Sílvia é profundamente de esquerda e como se isso não bastasse, é artista, sendo obrigada a prostituir-se em coisas comerciais para ganhar decentemente ou então tem de passar fome e andar com roupas andrajosas quando quer fazer arte a sério paga pelos meus impostos.
É uma pessoa daquelas que apela a greves gerais e que vai para a rua manifestar-se e que depois é insultada por pessoas como eu que as vêem no telejornal no novo televisor de led 3D (ainda não estreei o raio do 3d!).
Ora, eu estou perdidamente apaixonado por ela e por isso quero compreender bem isso de ser de esquerda. Estou disposto a fazer um esforço. Ontem ela levou-me a ver o Portugal real. Disse que seria pedagógico para mim sair do meu meio e ver como as pessoas reais vivem a sua vida.
Isto é por fases. A primeira fase foi ver como as pessoas reais se deslocam. O carro alemão estava fora de questão. Tínhamos de ir de autocarro. Lol. Eu não ando de autocarro desde a universidade (antes da minha curva de rendimento disparar devido ao investimento dos meus pais na minha educação e na escolha de um curso com procura no mercado de trabalho). Os autocarros para mim são aquela merda que nas rotundas atrapalham à brava e que precisam de imenso espaço para fazer curvas e que estão cheios de velhos, pretos e estudantes. E é verdade, estão, confirma-se. Reparei também que as faixas do bus estão cheias de buracos e que o motorista era um psicopata em potência. Também notei que o ar condicionado funcionava mal, que os bancos não eram em pele e que não havia primeira e segunda classe.
Fiquei com muita pena das pessoas todas e disse-lhe 'estou com muita pena destas pessoas' e ela ralhou comigo porque eu não devia ter 'pena', mas sim admiração e respeito. Fiz um esforço e comecei a sentir mesmo admiração e respeito por toda gente ali naquele autocarro. Sim, aquele senhor tinha aspecto de desempregado, aquele pretinho aspecto de ladrão honesto, aquele estudante aspecto de estudante de sociologia... mas respeitei-os a todos.
Só me aborreceu um pouco que o autocarro parasse nas paragens em que não eu não precisava que ele parasse, só para a apanhar a merda de uma velha que de certeza não tinha nada de importante para fazer em sítio nenhum. Quis falar com o motorista para lhe explicar que queríamos sair no rossio e que não valia a pena ele parar até lá, mas a Plaft, Sílvia impediu-me de o fazer.
Felizmente, apesar do piso acidentado, tinha boa rede 3G e deu para consultar as cotações dos meus investimentos em tempo real no meu novo iPhone :) Só no tempo de viagem ganhei duzentos euros porque adoptei posições de venda em futuros do psi20 e aquilo veio por ali abaixo porque a UE fez uma estimativa ainda mais pessimista para a recessão económica em Portugal. Fuck yeah!
to appear smile on your lip
tenho de partilhar este print screen que fiz do fórum do torneio de xadrez em que estou inscrito:
... pensem neste iraniano quando os EUA iniciarem os bombardeamentos preventivos :(
... pensem neste iraniano quando os EUA iniciarem os bombardeamentos preventivos :(
terça-feira, 21 de fevereiro de 2012
O Tolan
O Tolan é muito bonito. Eu gosto muito do Tolan. O Tolan tem muitos músculos, principalmente no fim da Primavera. O Tolan é muito inteligente e engraçado, muito mais que o Ricardo Araújo Pereira. O Tolan toma muito bem conta de mim, e quando eu fico nervosa ele da-me um vinho especial com pedrinhas brancas. Eu gosto muito do Benfica.
sábado, 18 de fevereiro de 2012
xadrez
Inspirado pelo inspiradíssimo post do Diego abri uma conta no chess.com.
Antes de escrever (lol) jogava xadrez (lol x2). O site parece bom, tem ratings e tudo. Podem desafiar-me (tolanbaranduna e não "tolan" porque já há um tolan e esse não sou eu). Dá para fazer uma jogada só de 3 em 3 dias ou até mais tempo.
Antes de escrever (lol) jogava xadrez (lol x2). O site parece bom, tem ratings e tudo. Podem desafiar-me (tolanbaranduna e não "tolan" porque já há um tolan e esse não sou eu). Dá para fazer uma jogada só de 3 em 3 dias ou até mais tempo.
reino animal
A UEFA está a investigar alegados insultos racistas dirigidos a Balotelli e Yaya Touré por adeptos do FC Porto, durante o jogo com o Manchester City, no Dragão (...) segundo a imprensa britânica, vai apresentar testemunhas de "gritos de macacos" dirigidos ao italiano e ao marfinense e levará gravações em vídeo desses momentos (...)FC Porto, através do director de comunicação Rui Cerqueira, já reagiu à investigação da UEFA, mostrando "grande surpresa". Para o dirigente portista, tudo não passou de um mal-entendido, porque alguns jogadores têm nomes que se assemelham a sons de símios. "Gritos como Hulk, Hulk, Hulk ou Kun, Kun, Kun [Agüero] podem ser facilmente confundidos com cânticos racistas", justificou-se. CM
"Hulk, Hulk, Hulk"
"Kun, Kun, Kun"
"Djaló, Djaló, Djaló"
"Onyewuuuuuu"
"Ricky van Wolfswinkel... feliz? Posso ler agora?"
sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012
Angelita *chuac*
esperem, esperem, tem de se ouvir a música ao mesmo tempo e fazer scroll ao ritmo da música
I see a love that money just can't buy
One look from you I drift away
Afraid that you are here to stay
Anything you want, you got it
Anything you need, you got it
Anything at all, you got it, baby
Every time I hold you I begin to understand
Everything about you tells me I'm your man
No one can do the things you do
Anything at all
I'm glad to give my love to you
I know you feel the way I do
Every time I look into your loving eyes
I see a love that money just can't buy
One look from you I drift away
Afraid that you are here to stay
Anything you want, you got it
Anything you need, you got it
Anything at all, you got it, baby
Every time I hold you I begin to understand
Everything about you tells me I'm your man
I live my life to be with you
No one can do the things you do
Anything you want, you got it
Anything you need, you got it
Anything at all
Doo doo doo doo doo
Doo doo doo doo you got it
I'm glad to give my love to you
I know you feel the way I do
Anything you want, you got it
Anything you need, you got it
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012
comunicado
Exmos.
O meu gráfico de visitas sugere-me que tenho de pedir desculpas pela pequena novela em que isto se está a tornar. Espero nos próximos dias conseguir chamar o Tolan de volta à realidade e bloquear a Plaft, Sílvia de fazer mais posts. É conhecida a minha divergência de fundo com o Tolan no que respeita aos objectivos deste blogue. Eu pretendia que isto fosse uma fotografia para editor reparar e um projecto comercial sério. Ele pretendia uma coisa empiricamente desenhada para seduzir mulheres. Agora que se apaixonou e que a Plaft, Sílvia o reduziu ao idiota que apanha flores dos canteiros dos vizinhos e fala para elas numa língua que ela lhe ensinou, pedia-vos paciência.
Enquanto a situação não regressa ao normal, sugiro-vos a leitura do Ouriquense.
Obrigado.
«Essencialmente, dizem-nos que escrevemos de uma forma críptica, muito pouco reader friendly. Não podia estar mais de acordo e fico feliz. Porque o Ouriquense não é o Diário da República, nem um blog empiricamente desenhado para seduzir mulheres (been there, done that), nem um projecto comercial, nem um fazer-se à fotografia para editor reparar, porque em livro seríamos ainda mais intragáveis. Aqui alimentamos uma outra ideia: a trasladação da existência como forma de libertar a escrita partilhada da marcação cerrada da consciência. » - Ouriquense
O meu gráfico de visitas sugere-me que tenho de pedir desculpas pela pequena novela em que isto se está a tornar. Espero nos próximos dias conseguir chamar o Tolan de volta à realidade e bloquear a Plaft, Sílvia de fazer mais posts. É conhecida a minha divergência de fundo com o Tolan no que respeita aos objectivos deste blogue. Eu pretendia que isto fosse uma fotografia para editor reparar e um projecto comercial sério. Ele pretendia uma coisa empiricamente desenhada para seduzir mulheres. Agora que se apaixonou e que a Plaft, Sílvia o reduziu ao idiota que apanha flores dos canteiros dos vizinhos e fala para elas numa língua que ela lhe ensinou, pedia-vos paciência.
Enquanto a situação não regressa ao normal, sugiro-vos a leitura do Ouriquense.
Obrigado.
«Essencialmente, dizem-nos que escrevemos de uma forma críptica, muito pouco reader friendly. Não podia estar mais de acordo e fico feliz. Porque o Ouriquense não é o Diário da República, nem um blog empiricamente desenhado para seduzir mulheres (been there, done that), nem um projecto comercial, nem um fazer-se à fotografia para editor reparar, porque em livro seríamos ainda mais intragáveis. Aqui alimentamos uma outra ideia: a trasladação da existência como forma de libertar a escrita partilhada da marcação cerrada da consciência. » - Ouriquense
eh eh :) *suspiro*
Acho que o estado devia apoiar os artistas em geral para fazerem coisas bonitas e os jovens precisam de emprego, alguém tem de fazer qualquer coisa quanto isso. Podiam ser todos artistas enquanto esperam por um emprego :) O José Luís Peixoto tem uma voz própria apesar de tudo e tem o que é uma visão e devia pois acho que sim. O Futebol Clube do Porto realmente soube ser o melhor, em geral, nas últimas duas décadas porque ganharam e uma vez eu vi que sim e quando está sol faz menos frio nos relvados... :) A entrada do Bruno Alves não foi maldosa e aconteceu devido ao movimento naquele momento e coisas más acontecem todos os dias a toda gente e se formos a pensar que não, depois as coisas não correm bem aos pilotos de f1 que têm de acreditar no destino. Deviam entender-se uns com os outros na assembleia da república, há partidos e os partidos deviam ser colados porque em casa quando alguma coisa se parte a gente cola com cola e depois o vaso pode-se pôr lá flores que podem ser brancas, amarelas ou vermelhas, sendo que as vermelhas são as mais interessantes :)
Há gente que passa fome e isso é errado deviam distribuir pão pelas pessoas e um bocadinho de azeite para molhar o pão, temos muito pão e azeite aqui em Portugal e outras coisas, como a pedra da calçada que quando se anda em cima dela depois os pés parece que andam distâncias muito maiores do que nos sítios em que não há pedras mas sim daquelas coisas quadradas de cimento grandes como um oceano onde há peixes e focas. Portugal é tão bonito. Que bonitas obras fizemos, a ponte, o ccb, os pastéis de belém... Gosto de ver o telejornal e as imagens das pessoas a falar porque quando as pessoas falam são ouvidas pelas outras e se fizéssemos todos o mesmo depois ninguém se dava mal com o Bruno Alves ou com coisas assim do género das que fazem as pessoas dar-se mal e assim o riso, das crianças por exemplo, ou dos pássaros, na televisão. :)
quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012
A namorada do Tolan
Ontem foi Dia de São Valentim, e o Tolan convidou-me para jantar.
Recebeu-me em casa dele todo perfumado, com um ramo de rosas vermelhas e um cartão muito bonito, com corações. No cartão tinha escrito um poema:
"Minha querida, amor meu!
Oh, como sofro do coração, oh!
Queres ser a minha Luciana Abreu?
Deixa-me ser o teu Yannick Djaló!"
O poema deixou-me bastante sensibilizada. Em seguida, tirou amorosamente o som da SportTV e ficámos os dois em silêncio, imóveis, de mãos dadas, olhos nos olhos...
Tlim!, fez o microondas.
A nossa pizza estava pronta. Afastámos os comandos da playstation e instalámo-nos no sofá.
Enquanto jantávamos, o Tolan começou a falar-me de coisas profundas, como a dívida externa, e eu senti o amor a invadir-me. Foi então que notei que algo estranho se passava. Ao abrir a sua sexta mini, o olhar do Tolan estava diferente. Febril. Arrancava dramaticamente as páginas de um Dostoievski para limpar os cantos da boca (não havia guardanapos), e murmurava:
- É porque, sabes... Eu nem sei bem como te hei de dizer isto, mas... - Amarfanhou um pouco mais o Míchkin numa bola, atirando-a graciosamente por cima do ombro; como que para ganhar balanço. - Tendo em conta que tu... pronto... O que eu gostava mesmo, percebes...
Um último gole na cerveja.
- Faz-me falta uma mulher.
Hesitei. Estava confusa. Tentei respirar fundo, mas logo as lágrimas começaram a brotar dos olhos do Tolan como pequenas bolas de mana. Levantou-se de rompante, e num movimento contínuo arrancou uma forma arredondada de debaixo do sofá. Solenemente, depositou-ma nas mãos.
- Toma. É teu.
Era um pequenino ouriço-cacheiro.
Sorri timidamente para o ouriço. Isto pareceu pô-lo bastante à vontade: desenrolou-se obedientemente, acenando-me com a patinha.
Ainda de cabelo em desalinho e com a gravata meio de lado, o Tolan observava, expectante.
Levantei os olhos para ele devagar, para não assustar o ouriço, e respondi simplesmente:
- Está bem.
Recebeu-me em casa dele todo perfumado, com um ramo de rosas vermelhas e um cartão muito bonito, com corações. No cartão tinha escrito um poema:
"Minha querida, amor meu!
Oh, como sofro do coração, oh!
Queres ser a minha Luciana Abreu?
Deixa-me ser o teu Yannick Djaló!"
O poema deixou-me bastante sensibilizada. Em seguida, tirou amorosamente o som da SportTV e ficámos os dois em silêncio, imóveis, de mãos dadas, olhos nos olhos...
Tlim!, fez o microondas.
A nossa pizza estava pronta. Afastámos os comandos da playstation e instalámo-nos no sofá.
Enquanto jantávamos, o Tolan começou a falar-me de coisas profundas, como a dívida externa, e eu senti o amor a invadir-me. Foi então que notei que algo estranho se passava. Ao abrir a sua sexta mini, o olhar do Tolan estava diferente. Febril. Arrancava dramaticamente as páginas de um Dostoievski para limpar os cantos da boca (não havia guardanapos), e murmurava:
- É porque, sabes... Eu nem sei bem como te hei de dizer isto, mas... - Amarfanhou um pouco mais o Míchkin numa bola, atirando-a graciosamente por cima do ombro; como que para ganhar balanço. - Tendo em conta que tu... pronto... O que eu gostava mesmo, percebes...
Um último gole na cerveja.
- Faz-me falta uma mulher.
Hesitei. Estava confusa. Tentei respirar fundo, mas logo as lágrimas começaram a brotar dos olhos do Tolan como pequenas bolas de mana. Levantou-se de rompante, e num movimento contínuo arrancou uma forma arredondada de debaixo do sofá. Solenemente, depositou-ma nas mãos.
- Toma. É teu.
Era um pequenino ouriço-cacheiro.
Sorri timidamente para o ouriço. Isto pareceu pô-lo bastante à vontade: desenrolou-se obedientemente, acenando-me com a patinha.
Ainda de cabelo em desalinho e com a gravata meio de lado, o Tolan observava, expectante.
Levantei os olhos para ele devagar, para não assustar o ouriço, e respondi simplesmente:
- Está bem.
terça-feira, 14 de fevereiro de 2012
Carta de S. Valentim
Olá giraça,
Err hmm.
Cof cof
Vou fazer um post longo, assim as pessoas desistem.
Olha, trouxe-te isto. É o meu ouriço cacheiro. Toma. É teu. Toma conta dele. Tem pulgas e se ralhas com ele, enrola-se numa bola e eriça os espinhos.
Vamos passear um bocadinho aqui no bairro. Aqui é a tasca do Antunes, aquele é o casal de alcoólicos que moram no número 8. Ele arrasta-a pelo braço para casa. Ela fala sozinha na rua e um dia ralhou comigo ao balcão, porque pus o maço de tabaco dentro do saco de plástico com as cervejas. Disse-me com uma voz arrastada “assim vais estragar o tabaco todo, com a humidade das cervejas”. Agora já sabes. E aquele ali é o cigano do chapéu e dos três cães iguais, diz que a ele lhe podem fazer tudo mas que se lhe tocam com um dedo só num dos cães ele vai buscar a caçadeira a casa. Já o vi fazer isso uma vez na fila do frango assado e a fila dispersou, o que foi bom porque estava a ver que ia esperar meia hora para ser atendido. Este aqui é o esquizofrénico de estimação a quem dou cigarros e euros e me sinto boa pessoa, como aquelas velhas beatas a sair da missa que dão euros aos pobres espojados no chão.
Uma vez o sol reflectido no mar bateu-te assim em cheio nos olhos verdes e depois pensei que estava num romance russo do século XIX e disse-te que eras a mulher mais bonita que já tinha visto na vida. Desculpa se o meu discurso não foi coerente e se o resultado foi um longo silêncio desconfortável até te pôr em casa, interrompido apenas pelo teu pontual manifestar de vontade de sair do carro em andamento. Não há duelos hoje em dia nem histórias de amor românticas e extremas. Já manifestaste essa preocupação que eu, aliás partilho e lamento.
A primeira vez que nos encontrámos bebemos 20 bloody marys, 10 cada um, com ofertas da casa e fiquei enrolado numa bola. E da segunda também nos ofereceram vinho porque quase acabámos com o que eles tinham. Vamos deixar uma marca lendária em todos os bares de lisboa, empregados vão afastar cadeiras e… já leste isto.
Não subestimes a minha estupidez, sou capaz de tudo. Uma vez, por exemplo, pensei que era sábado e não era e não fui trabalhar e depois ligaram-me a perguntar por mim e fingi que tinha tido uma fuga de água e fui para o escritório só da parte da tarde. E outra vez paguei um pequeno almoço com moedas de reais porque as confundi com euros e o empregado disse-me “isto não são euros” e eu pedi desculpa pelo engano. Eu sou assim, muito espontâneo, sempre a testar os limites, como sabes.
Sei fazer malabarismo com três bolas, imitar o pato donald e o francisco louçã. Não entendo muito bem porque isto não foi suficiente, mas admito que num primeiro encontro possa deixar as pessoas apreensivas.
Esta noite o alce perfumado, o urso rezingão, o guaxinim neurótico, o esquilo generoso, a coruja sábia e o hamster radioactivo estão a jogar poker, mas deixei-me disso. Ainda estou a dever dois quilos de avelãs à coruja sábia. O esquilo generoso está a perder, como sempre.
Quando olhas para o céu de Lisboa à noite não dá para ver as estrejas por causa da iluminação e só se vê um laranja baço. Tens de imaginar as estrelas por detrás das nuvens. É assim que te vejo de manhã, zonza de sono. Já andaste de avião? Desculpa perguntar, como és de esquerda, assumi que não sabes o que isso é. Acho sempre que as pessoas do teu tipo só andam de bicicleta, de comboio ou naquelas VW pão de forma. As pessoas de direita andam imenso de avião, até para ir ao Porto. Quando descolamos da portela, passamos as nuvens laranja e fica tudo muito escuro e cristalino e vê-se muitas estrelas até vir a hospedeira fechar a escotilha para dormirmos todos muito sossegados.
Eu nunca durmo nos aviões porque a ideia de estar a 10 mil pés de altitude por cima do atlântico e a 800 km/h põe-me nervoso. Chama-me mariquinhas. Preciso de vários whiskys que o meu patrão (que viaja em 1ª) me vai trazendo ao longo da noite porque ele também não dorme. Mas se estivesses ao meu lado não me sentiria nervoso. Se o avião caísse, morríamos os dois e era bonito, ninguém mais te punha as patas em cima.
Gostei muito da forma como fugiste do carro a primeira vez que te toquei no pescoço. Foi uma coisa dramática (parabéns) e pude avaliar-te o rabo enquanto te afastavas.
És uma prostitutazinha dos palcos, adoro-te. Já te falei do pânico que tenho de actrizes? Isto vai correr bem. Se começar a correr mal vou escrever o teu argumento e dar-te as instruções, para correr tudo bem.
Acho sempre que vocês desmaiam à menor contrariedade, com as costas da mão encostadas na testa. Desde que não me faças isso em público, estamos bem. Andaste no ballet e tiveste aulas de expressão corporal, o que pode explicar o facto de deixar rapidamente de ouvir o que me estás a dizer e fixar a minha atenção nas tuas patinhas mágicas que desenham conceitos abstractos.
As palavras não significam nada, o tom de voz é que…
Podia escrever a noite toda. Resumindo: estou apaixonado por ti.
Amanhã é o dia dos namorados e o que eu queria saber é se podes jantar comigo?
Um amigo (aquele do scam ucraniano do bot que lhe mandou mails de amor) quer combinar uma noitada de poker e preciso de saber.
Obrigado.
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012
Open letter to germans who are being german to Portugal
Dear mister germans,
It seems that you think portugal is filled with people who spend days at the beach to work for the bronze. Or that we just play swedish in the cafés. Or that we only listen to fado and weep and drink wine or jars of blooding. It is not always the case. Portuguese are the peoples in europe that work the most. And we love to work. Envious peoples from other countries say we are the least productive, but that is because we love to work so much we hate to finish things. We know it is hard for you to understand this because you germans really like finish things, like cars, roads or jews.
This is how you see us, old dated and vulgar...
...but this is how we really are: sophisticated and urban trendy.
We know we are not technical. You play with Mecano legos since you are 2 years old and by 10 you can built a bmw. We play with cans, sticks, bones and footballs. It is true we are not gifted to build things that work with electricity, but we built your country with our emigrants.You are unable to lay bricks and cement because your hands need to be very soft and precise to work with computers and computer mouses. If it wasn’t for portuguese you would suffer very much when its a cold of cracking, because there would be no house for your nice gadgets.
This is a typical german car of toying...
... and this is a typical portuguese car of toying.
We respect other peoples, we respect your right to be nazis and we really want to be friends with you. Not because you have the monies, but because we love you and we feel we deserve to be loved by you. We do not impose our vision of things to other countries. We respect spanish people and we call them nuestros hermanos, even though we think spanish people should be eliminated because they talk very loud. That is our way to be. We respect brasilian people and call them povo irmão, even though we think they are all prostitutes and gangsters and they should be banned. We are nice to peoples in general.
Why wont Angelita Merkl be our chicken mother? Why? We could be her model son. We know we are rebel children and easily distracted but when we grow up, Im sure we will be adults and built nice cars and take care of Angelita when she is old and has alzheimer. Family values mean alot to us. Here in portugal it is always our parents who gives us german cars when we turn 18 and buy us houses when we marry.
If she friend and teacher of litle children of color, why she no friend of portuguese?
You posess the money printer. We canot print monies but you can. Why cant you print some for us?
We can print monies here if you want to. I have a nice printer at office and I’m sure many portuguese would help and print monies. Just send us the 50 euros bill pdf file.
Thank you,
Tolan
It seems that you think portugal is filled with people who spend days at the beach to work for the bronze. Or that we just play swedish in the cafés. Or that we only listen to fado and weep and drink wine or jars of blooding. It is not always the case. Portuguese are the peoples in europe that work the most. And we love to work. Envious peoples from other countries say we are the least productive, but that is because we love to work so much we hate to finish things. We know it is hard for you to understand this because you germans really like finish things, like cars, roads or jews.
This is how you see us, old dated and vulgar...
...but this is how we really are: sophisticated and urban trendy.
We know we are not technical. You play with Mecano legos since you are 2 years old and by 10 you can built a bmw. We play with cans, sticks, bones and footballs. It is true we are not gifted to build things that work with electricity, but we built your country with our emigrants.You are unable to lay bricks and cement because your hands need to be very soft and precise to work with computers and computer mouses. If it wasn’t for portuguese you would suffer very much when its a cold of cracking, because there would be no house for your nice gadgets.
This is a typical german car of toying...
... and this is a typical portuguese car of toying.
We respect other peoples, we respect your right to be nazis and we really want to be friends with you. Not because you have the monies, but because we love you and we feel we deserve to be loved by you. We do not impose our vision of things to other countries. We respect spanish people and we call them nuestros hermanos, even though we think spanish people should be eliminated because they talk very loud. That is our way to be. We respect brasilian people and call them povo irmão, even though we think they are all prostitutes and gangsters and they should be banned. We are nice to peoples in general.
Why wont Angelita Merkl be our chicken mother? Why? We could be her model son. We know we are rebel children and easily distracted but when we grow up, Im sure we will be adults and built nice cars and take care of Angelita when she is old and has alzheimer. Family values mean alot to us. Here in portugal it is always our parents who gives us german cars when we turn 18 and buy us houses when we marry.
If she friend and teacher of litle children of color, why she no friend of portuguese?
You posess the money printer. We canot print monies but you can. Why cant you print some for us?
We can print monies here if you want to. I have a nice printer at office and I’m sure many portuguese would help and print monies. Just send us the 50 euros bill pdf file.
Thank you,
Tolan
sábado, 11 de fevereiro de 2012
deve ser tipo epilepsia audiosensível
Circulation, the 2nd video from Demolished Thoughts was inspired by the free-spirit poet/artist girls of Northampton Massachusetts who would explode and levitate into expressionistic transcendence whenever cool records would spin by local DJs Bill Nace, Jake Meghinsky and, when asked (rarely)
sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012
canificação
Eu acreditava piamente na pop como modelo de sedução. Se as raparigas ficavam embeiçadas por cantores com o Bon Jovi, Axl Rose ou Brian Adams, então tudo o que eu tinha de fazer era dizer-lhes exactamente a mesma coisa. Não quero alongar-me nos detalhes penosos das reacções que obtinha de dizer “olá bebé, não chores esta noite, há um céu por cima de ti” ou “quero deitar-te numa cama de rosas” nos intervalos das aulas antes do 2º toque.
Se me viravam as costas e fugiam eu também tinha a resposta pronta, um “tu dás ao amor um mau nome!” ou algo do género.
Durante uma fase pensei que aquilo das paixões que tinham por estrelas pop funcionava como um complemento do facto de gostarem dos broncos de que gostavam, só porque tinham blusões de ganga Chevignon. E depois fechavam os olhos e imaginavam que eles tinham aquele tipo de sentimentos sensíveis enquanto eles lhes apalpavam as mamas.
Mas depois tive um blusão desses e nada de especial mudou. Depois veio o grunge e eu tentava procurar no catálogo da La Redoute a roupa mais parecida com a do Kurt Cobain (ah ah...). Dado que a minha mãe se recusava a comprar roupa esburacada, esfolada e bleached, eu submetia as minhas roupas novas a um processo de canificação que inventei. O processo é simples, tira-se a roupa da embalagem da La Redoute e chamamos o nosso cão e fazemos “kss kss ataca! Ataca!”. É só segurar nela com firmeza enquanto ele a canifica com os dentes e as patas.
A minha roupa canificada não surtia efeito nas bonitas raparigas da escola apesar de ter tantos detalhes grunge. Talvez ficasse um pouco deformada demais, especialmente as camisolas de lã. No limite, tinha os cães do bairro a farejar-me no caminho para casa e para a escola. Até que um dia, uma cadela gira apareceu.
Costumavam soltá-la na praceta Moura Guedes e ela gostava de mim e não me largava, farejava-me as mangas do blusão e eu fazia-lhe festas.
E um dia apareceu a dona dela, uma rapariga linda de morrer, com uma trela na mão, a chamar pela sua Pantufa. Fiquei tão atordoado que pensei que a trela que ela levava na mão fosse para mim e já me estava a preparar para ser repreendido e baixei as orelhas e o pescoço, imitando a Pantufa, ao meu lado.
E ela disse "olha, ela gosta de ti, ela não gosta de ninguém..." e sorriu. E pronto. Atrelou a cadela e afastaram-se as duas, com a Pantufa a ser meio arrastada e a olhar por cima do ombro(?) para mim. Foi uma espécie de triângulo amoroso que se gerou ali e que durou uns tempos, comigo a passar por ali, a atrair a Pantufa e vinha a dona gira atrelar a Pantufa e eu sorria feito parvo. Até que um dia apareceu o pai dela, mal encarado e com a trela enrolada no punho. Enfim.
Se me viravam as costas e fugiam eu também tinha a resposta pronta, um “tu dás ao amor um mau nome!” ou algo do género.
Durante uma fase pensei que aquilo das paixões que tinham por estrelas pop funcionava como um complemento do facto de gostarem dos broncos de que gostavam, só porque tinham blusões de ganga Chevignon. E depois fechavam os olhos e imaginavam que eles tinham aquele tipo de sentimentos sensíveis enquanto eles lhes apalpavam as mamas.
Mas depois tive um blusão desses e nada de especial mudou. Depois veio o grunge e eu tentava procurar no catálogo da La Redoute a roupa mais parecida com a do Kurt Cobain (ah ah...). Dado que a minha mãe se recusava a comprar roupa esburacada, esfolada e bleached, eu submetia as minhas roupas novas a um processo de canificação que inventei. O processo é simples, tira-se a roupa da embalagem da La Redoute e chamamos o nosso cão e fazemos “kss kss ataca! Ataca!”. É só segurar nela com firmeza enquanto ele a canifica com os dentes e as patas.
A minha roupa canificada não surtia efeito nas bonitas raparigas da escola apesar de ter tantos detalhes grunge. Talvez ficasse um pouco deformada demais, especialmente as camisolas de lã. No limite, tinha os cães do bairro a farejar-me no caminho para casa e para a escola. Até que um dia, uma cadela gira apareceu.
Costumavam soltá-la na praceta Moura Guedes e ela gostava de mim e não me largava, farejava-me as mangas do blusão e eu fazia-lhe festas.
E um dia apareceu a dona dela, uma rapariga linda de morrer, com uma trela na mão, a chamar pela sua Pantufa. Fiquei tão atordoado que pensei que a trela que ela levava na mão fosse para mim e já me estava a preparar para ser repreendido e baixei as orelhas e o pescoço, imitando a Pantufa, ao meu lado.
E ela disse "olha, ela gosta de ti, ela não gosta de ninguém..." e sorriu. E pronto. Atrelou a cadela e afastaram-se as duas, com a Pantufa a ser meio arrastada e a olhar por cima do ombro(?) para mim. Foi uma espécie de triângulo amoroso que se gerou ali e que durou uns tempos, comigo a passar por ali, a atrair a Pantufa e vinha a dona gira atrelar a Pantufa e eu sorria feito parvo. Até que um dia apareceu o pai dela, mal encarado e com a trela enrolada no punho. Enfim.
quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012
comunicado
O Autor dá-me três cervejas se puser isto aqui, por isso aqui vai.
Saiu a Número 1 da Salazar e podem folheá-la na íntegra aqui. Tem um texto do Autor, cheio de austeridade digna, daquela que faz crescer dali por uns tempos (se não forem dos piegas). Para além do texto do Autor, também tem bonecos muito giros, fotos e outros textos que foram lá postos por outras pessoas assim para disfarçar. O Autor é dignamente austero e as receitas da revista mal chegam para o poker.
Saiu a Número 1 da Salazar e podem folheá-la na íntegra aqui. Tem um texto do Autor, cheio de austeridade digna, daquela que faz crescer dali por uns tempos (se não forem dos piegas). Para além do texto do Autor, também tem bonecos muito giros, fotos e outros textos que foram lá postos por outras pessoas assim para disfarçar. O Autor é dignamente austero e as receitas da revista mal chegam para o poker.
wayne white
Nunca tinha ouvido falar do artista Wayne White até ver o trailer do documentário Beauty Is Embarrassing, mas já tinha reparado nele (sem saber) pois trabalha em filmes (cenários, marionetas), animação, ilustração... Há uma capa de um álbum dos lambchop que tem este quadro perturbador.
Isto é tão giro :)
Isto é tão giro :)
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