tag:blogger.com,1999:blog-8216994387355323363.post2460993745322662355..comments2024-03-23T09:58:52.661+00:00Comments on Tolan: o apelo da Igreja (ou porque nunca recebi convites para escrever crónicas pagas em revistas de referência)Tolanhttp://www.blogger.com/profile/15226087428579994434noreply@blogger.comBlogger2125tag:blogger.com,1999:blog-8216994387355323363.post-52922891511114850772011-01-05T00:08:13.839+00:002011-01-05T00:08:13.839+00:00Caro wcpato, estais a falar com um astrónomo amado...Caro wcpato, estais a falar com um astrónomo amador (aposentado) e um homem das ciências exactas, penso que o texto é suficientemente irónico mas fica registado que este é um tema que te é caro :) abraçoTolanhttps://www.blogger.com/profile/15226087428579994434noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8216994387355323363.post-16149807100610269712011-01-04T16:51:41.989+00:002011-01-04T16:51:41.989+00:00Se é de transcendência que procuras, que tal tenta...Se é de transcendência que procuras, que tal tentar a Ciência? A religião foi a nossa primeira tentativa no que toca à Filosofia, à Biologia, à Geologia, à Astronomia, mesmo à Literatura – e há que reconhecê-la por isso. Éramos ignorantes: desconhecíamos os movimentos das placas tectónicas para explicar os sismos, não conhecíamos a teoria dos germes para explicar as doenças e não tínhamos conhecimentos para interpretar os fenómenos astronómicos. Vivíamos borrados de medo. E que melhor explicação do que a existência de um ser (ou seres) divino(s). Mas hoje? Por amor de deus! Hoje todos os fenómenos relacionados com a vida (sua origem e evolução) podem ser explicados – pelo menos, melhor explicados – através da teoria da Selecção Natural do Darwin em combinação com a ocorrência de pontuais mutações genéticas. E o mesmo acontece com a ciência em relação ao Universo, salvo no que se refere à sua origem; temos uma boa ideia da sua evolução através da muito consensual teoria do Bigbang, mas não sabemos o que aconteceu antes disso. E é aqui, com o amontoar das provas cientificas, que os teístas e os deístas se têm vindo a refugiar nos últimos tempos, advogando que tudo o que é criado tem de ter um criador – falo da analogia do relógio encontrado por uma tribo primitiva: os membros duma tribo primitiva não saberão para que serve um relógio, mas de certeza saberão que existe um criador (o relojoeiro) por detrás dele. A falácia deste argumento é evidente, pois por detrás de deus terá também de existir um criador, e por detrás do criador de deus outro criador, and so on and so on… Outro dos argumentos mais vezes apontados (desta feita, apenas pelos teístas) tem a ver com a suposta vantagem moral que deus nos dá quando inserido numa religião. Neste caso, recorro ao Christopher Hitchens e às 2 perguntas que ele invariavelmente usa para rebater este argumento: (1) “Apontem-me um acto de bondade que um crente faria e que um não crente não seria capaz de fazer?” Não se lembram de nenhum, pois não? (2) “E agora pensem num acto de maldade que apenas um crente faria?” Já se lembram de meia dúzia deles, não é verdade. 11 de Setembro? A mutilação genital de crianças? O apedrejamento de mulheres (supostamente)adulteras? O conflito entre católicos e protestantes na Irlanda no Norte? A proibição do preservativo pela Igreja?Wcpatohttp://morrersaudavel.wordpress.com/noreply@blogger.com