P oema absorto no absurdo
R evoluto mar suave de mim
É agora, é matar.
M orrem as palavras-pombas,
I squémicos seguidores do teu fundo
O rfão.
L uta a manhã, maior
I nsinuando as minhas pequenas
T inas verdes de vento
E m imensos espaços estelares, em
R aiva
Á rvore maior do reino
R omã apodrecida de angústia redonda
I nterior de ti, de mim
O pacos.
Medalhinha de ouro dos paralímpicos da literatura :)
ResponderEliminarAcho que me devia dedicar a isto.
ResponderEliminarFalta a punch line.
ResponderEliminar:)
Tens razão. Já mudei.
ResponderEliminarIsto é bom ou é mau? A sério, digam lá.
ResponderEliminar*desmaia*
ResponderEliminarPara o nosso primeiro-ministro empreendedorismo era agora aproveitares esse dom para fazeres esses poemitas por encomenda, mas com nomes de pessoas na vertical, bordadinhos em ponto de cruz e postos numas molduras para venderes nas feiras de artesanato ou então online (tudo isento de IVA, claro). Experimenta com Sónia Vanessa por exemplo, que é capaz de ter saída ;)
ResponderEliminarS ónia Vanessa,
ResponderEliminarÓ minha musa
N as tuas leggings tigresse
I nspiras-me grande tusa.
A tua maneira de andar
V arina, mulher de fado
A lterava-te o andar
N ão fosse eu homem casado.
E sse teu cabelo d'oiro
S obrancelhas sem igual
S ónia Vanessa, meu tesoiro
A lumias todo o Seixal.
A tensão grafema fonema é verdadeiramente excitante. Como leria José Fanha estes poemas? Suprimindo o espaço grafado? Ou cumprindo o ditado da grafia, qualquer coisa como "ésse-obrancelhas"? Da mesma forma poder-se-ia perguntar "quem é 'o pacos'?"... Será o pacos rabannes?...
ResponderEliminarBrilhante :)
ResponderEliminarUm acróstico, mui bien!
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