quinta-feira, 24 de maio de 2012

Prémio Literário 101

P oema absorto no absurdo
R evoluto mar suave de mim
É agora, é matar.
M orrem as palavras-pombas,
I squémicos seguidores do teu fundo
O rfão. 
L uta a manhã, maior
I nsinuando as minhas pequenas
T inas verdes de vento
E m imensos espaços estelares, em
R aiva
Á rvore maior do reino
R omã apodrecida de angústia redonda
I nterior de ti, de mim

O pacos. 

11 comentários:

  1. Medalhinha de ouro dos paralímpicos da literatura :)

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  2. Isto é bom ou é mau? A sério, digam lá.

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  3. Para o nosso primeiro-ministro empreendedorismo era agora aproveitares esse dom para fazeres esses poemitas por encomenda, mas com nomes de pessoas na vertical, bordadinhos em ponto de cruz e postos numas molduras para venderes nas feiras de artesanato ou então online (tudo isento de IVA, claro). Experimenta com Sónia Vanessa por exemplo, que é capaz de ter saída ;)

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  4. S ónia Vanessa,
    Ó minha musa
    N as tuas leggings tigresse
    I nspiras-me grande tusa.
    A tua maneira de andar
    V arina, mulher de fado
    A lterava-te o andar
    N ão fosse eu homem casado.
    E sse teu cabelo d'oiro
    S obrancelhas sem igual
    S ónia Vanessa, meu tesoiro
    A lumias todo o Seixal. 

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  5. A tensão grafema fonema é verdadeiramente excitante. Como leria José Fanha estes poemas? Suprimindo o espaço grafado? Ou cumprindo o ditado da grafia, qualquer coisa como "ésse-obrancelhas"? Da mesma forma poder-se-ia perguntar "quem é 'o pacos'?"... Será o pacos rabannes?...

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  6. Um acróstico, mui bien!

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